sexta-feira, 9 de abril de 2010

"LOUCOS POR HISTÓRIA" VISITAM TRÊS ESTADOS DURANTE A SEMANA SANTA

Às quatro horas da madrugada do dia 01 de abril, a comitiva do Instituto Histórico e Geográfico de Igarassu junto com familiares e amigos reuniu em frente ao posto policial de Cruz do Rebouças de malas pronta para cruzar o Estado de Pernambuco mais uma vez. Desta vez o destino principal foi Paulo Afonso na Bahia.
A comitiva contou com a presença de professores de diversas áreas, estudantes e profissionais liberais que estavam distribuídos em oito carros totalizando 38 pessoas dispostas a passarem a Semana Santa longe de casa.
O grupo ficou hospedado em Paulo Afonso na Bahia, mas visitou cidades do estado de Alagoas e de Sergipe durante os quatro dias do feriadão. Conheceu Usinas Hidrelétricas, cidade histórica e fizeram um passeio de Catamarã no rio São Francisco.
A primeira parada foi em Garanhuns para abastecer os carros. Depois seguiram direto para Paulo Afonso para almoço na prainha dos Paulo Afonsenses.
No dia seguinte formos premiados com uma cidade histórica belíssima que fica as margens do São Francisco. Falo da cidade de Piranhas que está localizada no sertão do Estado de Alagoas e que encanta quem passa por lá. Teve origem no século XVIII, como pouso de viajantes que percorriam a cidade. Está encantadora cidade em 1859 foi visitada pelo Imperador D. Pedro II. Piranhas foi o ponto de partida da famosa volante comandada pelo Ten. João Bezerra, que emboscou e matou Lampião e seu bando na Gruta de Angicos, em 28 de julho de 1938.
O bando teve suas cabeças cortadas e exibidas nas escadarias do antigo Palácio Provincial de Piranhas, onde hoje se encontra a prefeitura municipal. Seus atrativos são: preservados casarios dos séculos XIX e XX, o Museu do Sertão - localizado numa antiga Estação Ferroviária, com um rico acervo sobre o cangaço; a Igreja de Santo Antônio de Lisboa; o Mirante Secular - construído pelos ingleses e de onde se ver o Centro Histórico da cidade.


Além de Piranhas passamos por Delmiro Gouveia, cidade alagoana que teve a 1.ª Usina Hidrelétrica do Nordeste - Angiquinhos. O seu fundador foi o comerciante de couro de caprinos Delmiro Augusto da Cruz Gouveia que chegou a cidade de Pedra, conhecida por este nome na época, em 1903 e inaugurando Angiquinhos em 26 de janeiro de 1913.
Canindé do São Francisco cidade do estado de Sergipe que tem a Hidrelétrica de Xingó, visitada pelo grupo na tarde de sexta-feira, após um almoço na prainha de Canindé. O Cânion do Xingó – principal atrativo turístico do Complexo integra nas águas do rio São Francisco os Estados de Sergipe, Alagoas e Bahia. Podendo ser feito pelo passeio de Catamarã com direito a banho no Cânion de Xingó e aproveitar a magia do lugar. Como os membros da comitiva não perdem tempo aproveitou ao máximo o passeio pelas águas do São Francisco e o banho nas águas do Velho Chico.

O que chamou atenção foi o Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso que é um conjunto de usinas, localizado na cidade de Paulo Afonso, formado pelas usinas de Paulo Afonso I, II, III, IV e Apolônio Sales (Moxotó), que produz 4.279,6 megawatts de energia, gerada a partir da força das águas da Cachoeira de Paulo Afonso, um desnível natural de 80 metros do rio São Francisco. Sendo assim, o Complexo de Usinas de Paulo Afonso tem a maior capacidade instalada dentre as usinas do Brasil, já que Itaipu com 12.600 MW é binacional (Brasil/Paraguai).
A construção do Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso no início da década de 50 foi um marco para a Engenharia Brasileira, visto que foi necessário controlar e reverter o fluxo do Rio São Francisco, numa obra de Engenharia sem tamanho para aquela época, para então iniciar-se o processo de construção da barragem pra primeira usina (Paulo Afonso I). Logo depois surgiram as outras.


E para encerrar nossa viagem almoçamos na cidade de Garanhuns e fizemos uma foto no relógio de flores. Semana Santa maravilhosa, bem aproveitada, pois todos além de se divertir adquiriram conhecimentos que é pra sempre. Depois da nossa visita ao rio São Francisco ele não será o mesmos...


Edvânia Lopes Vieira

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